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20 Questões Auditor Público Saúde

Tempo de leitura: 13 min

Escrito por Msc. João Carlos Alves dos Santos Jota me Ajuda
em agosto 4, 2024

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20 Questões Auditor Público Saúde

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Gabarito no fim do artigo.

 

1. Após a Reforma Sanitária, diversas mudanças nos modelos de enfrentamento de problemas de saúde no Brasil vêm ocorrendo. O modelo “sanitarista”, correspondente à Saúde Pública institucionalizada no país no século passado, tem como característica:

 

A) abranger aspectos biopsicossociais.

B) contemplar a integralidade da atenção à saúde.

C) apresentar cunho predominantemente curativo.

D) ser universal e estar voltado para o atendimento da “demanda espontânea”.

E) estar baseado na realização de campanhas e em programas especiais.

 

2. As instituições privadas podem participar de forma complementar do Sistema Único de Saúde (SUS). No que se refere a essa participação, assinale a alternativa INCORRETA.

 

A) O SUS poderá recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa privada, quando as suas disponibilidades forem insuficientes para garantir a cobertura assistencial à

população de uma determinada área.

B) A participação complementar dos serviços privados será formalizada mediante contrato ou convênio, observadas, a respeito, as normas de direito público.

C) As entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos terão preferência para participar do SUS.

D) Os serviços contratados submeter-se-ão às normas técnicas e administrativas e aos princípios e diretrizes do SUS, mantido o equilíbrio econômico e financeiro do

contrato.

E) Aos proprietários, administradores e dirigentes de entidades ou serviços contratados é permitido exercer cargo de chefia ou função de confiança no SUS.

 

3. Uma característica de um sistema de informações em saúde é:

 

A) fornecer resultados de natureza administrativa.

B) ser alimentado pelos prestadores de serviços.

C) ter metodologia de análise complexa.

D) ser capaz de facilitar o planejamento de ações e serviços.

E) utilizar apenas informações quantitativas.

 

4. Um medicamento, assim como um procedimento, apresenta determinadas características em suas capacidades. Aquela que define o resultado observado quando esse medicamento é utilizado em condições reais é denominada:

 

A) efetividade.

B) eficiência.

C) otimização.

D) eficácia.

E) estabilidade.

 

5. Indicadores de saúde podem ser utilizados de várias formas. Os dados não trabalhados, designados como valores absolutos, podem ser utilizados para:

 

A) avaliar o impacto de uma intervenção em saúde.

B) comparar a situação de saúde de diferentes populações.

C) analisar a evolução dos coeficientes.

D) estimar o número de leitos necessários para atender determinada população.

E) determinar a eficiência de um serviço.

 

6. O decreto n° 1.651 de 28/09/1995, que regulamenta o sistema nacional de auditoria no âmbito do SUS, atende ao previsto em dispositivos legais estabelecidos com fundamento no:

 

A) Inciso XIX do Art.16 e o § 4º do Art. 33 da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990 e no Art. 6º da lei n° 8.689, de 27 de julho de 1993.

B) Artigo 1º da Lei n° 8.112, de 11 de dezembro de 1990.

C) Decreto n° 2.477, de 28 de novembro de 1998.

D) Relatório final da 6ª Conferência Nacional de Saúde.

E) Decreto nº 3.496, de 1º de junho de 2000.

 

7. Nas relações com a coletividade, o Biomédico deverá:

 

A) praticar ou permitir a prática de atos que, por ação ou omissão, prejudiquem, direta ou indiretamente, a saúde pública.

B) recusar, a não ser por motivo relevante, assistência profissional a quem dela necessitar.

C) denunciar o exercício ilegal da profissão e não acumpliciar-se, direta ou indiretamente, com quem o praticar.

D) prestar serviço profissional ou colaboração a entidade ou empresa onde sejam desrespeitados princípios éticos ou inexistam condições que assegurem adequada assistência.

E) revelar fatos sigilosos de que tenha conhecimento, no exercício de suas atividades, a não ser por imperativo de ordem legal.

 

8. O objetivo da auditoria analítica em uma instituição de saúde é:

 

A) a apuração de denúncias oriundas de usuários do Sistema Único de Saúde.

B) o aprofundamento da análise dos resultados da atenção à saúde, utilizando-se de indicadores de morbimortalidade.

C) a instauração de processo de sindicâncias para apurações de responsáveis.

D) o controle da utilização de SADT de alto custo.

E) a inspeção in loco, visando a identificação das condições físicas e operacionais dos serviços de saúde.

 

9. Sobre os pressupostos da avaliação em saúde, pode-se afirmar:

 

A) é uma atividade exercida, exclusivamente, após a implantação de um programa ou projeto.

B) é um processo isento de relações de poder.

C) é atribuição meramente de avaliadores externos, devendo fazer parte do conjunto de atividades desempenhadas pelos gestores do sistema e das equipes de saúde.

D) é uma atividade de natureza exclusivamente técnica.

E) é um processo crítico-reflexivo sobre práticas e processos desenvolvidos no âmbito dos serviços de saúde.

 

10.As ações abaixo relacionadas:

 

I. Aferir de modo contínuo a adequação, eficiência, eficácia e os resultados dos serviços de saúde.

II. Identificar distorções, promover correções e buscar um aperfeiçoamento do atendimento médico hospitalar ou ambulatorial, procurando obter melhor relação

custo/benefício na política de atendimento das necessidades do paciente.

III. Promover processo educativo com vistas à melhoria da qualidade do atendimento na busca da satisfação do usuário.

 

São objetivos da Auditoria:

 

A) analítica.

B) operativa.

C) ordinária.

D) regular.

E) pré-auditoria.

 

11. De acordo com a periodicidade de realização, as auditorias se classificam em:

 

A) regular ou ordinária e especial ou extraordinária.

B) regular ou ordinária e especial ou sigilosa.

C) regular ou simples e especial ou sigilosa.

D) regular ou simples e especial ou extraordinária.

E) periódica ou ordinária e especial ou extraordinária.

 

12. No processo de trabalho da Auditoria Ambulatorial, as fontes de dados são capazes de fornecer informações suficientes para uma boa análise do objeto da auditoria. Portanto, na fase analítica de um processo de Auditoria espera-se:

 

A) verificar a produção das Unidades Prestadoras de Serviços, que serão examinadas utilizando-se os arquivos de produção obtidos após o processamento do Sistema de Informação Ambulatorial – SIA disponibilizado pelo Datasus.

B) verificar a produção das Unidades Prestadoras de Serviços, que serão examinadas utilizando-se os arquivos de produção obtidos após o processamento do Sistema de Informação Ambulatorial – SAI disponibilizado pelo CNES – Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde.

C) verificar a produção das Unidades Prestadoras de Serviços, que serão examinadas utilizando-se os arquivos de produção obtidos após o processamento do Sistema de Informação Hospitalar – SIH disponibilizado pelo CNES – Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde.

D) verificar a produção das Unidades Prestadoras de Serviços, que serão examinadas utilizando-se os arquivos de produção obtidos após o processamento do Sistema de Informação Hospitalar – SIH disponibilizado pelo Datasus.

E) verificar a produção das Unidades Prestadoras de Serviços, que serão examinadas utilizando-se os arquivos de produção obtidos após o processamento do Sistema de Informação Ambulatorial – SAI disponibilizado pelo Relatório Síntese da Produção Ambulatorial.

 

13. O Relatório Demonstrativo de AIH Pagas no Processamento é de grande valia na seleção das AIH com indicativos de irregularidades. É comum o aparecimento de AIH (Autorização de Internação Hospitalar) com procedimentos iguais e valores diferentes. Os valores da AIH são onerados sempre que são utilizadas (os):

 

A) diárias de UTI, permanência a maior, consultas, diárias de recém-natos, procedimentos especiais de alto custo.

B) diárias de UTI, permanência a maior, consultas, diárias de recém-natos, sangue.

C) diárias de UTI, consultas, diárias de recém-natos, SADT, diárias de acompanhantes.

D) sangue, SADT, diárias de acompanhantes, consultas, diárias de recém-natos.

E) diárias de UTI, diárias de acompanhante, permanência a maior, diárias de recém-natos, procedimentos especiais de alto custo.

 

14. O financiamento do SUS, desde sua implantação, tem sido marcado por indefinições e variações das fontes de recursos. Uma das modalidades atuais de repasse dos recursos do Ministério da Saúde para o financiamento da atenção à saúde é o repasse fundo a fundo que é composto por:

 

A) PAB (Piso da Atenção Básica) Fixo, PAB Variável, Teto Financeiro da Média e Alta Complexidade, Pagamento por Produção, Teto Financeiro de Epidemiologia e

Controle de Doenças.

B) PAB (Piso da Atenção Básica) Fixo, PAB Variável, Teto Financeiro da Média e Alta Complexidade, Transferência de Recursos via Convênio, Teto Financeiro de Epidemiologia e Controle de Doenças.

C) pagamento por produção, Teto Financeiro da Média e Alta Complexidade, FAEC (Fundo de Ações Estratégicas e de Compensação), Teto Financeiro de Epidemiologia e Controle de Doenças.

D) PAB (Piso da Atenção Básica) Fixo, PAB Variável, Teto Financeiro da Média e Alta Complexidade, FAEC (Fundo de Ações Estratégicas e de Compensação), Pagamento por Produção.

E) PAB (Piso da Atenção Básica) Fixo, PAB Variável, Teto Financeiro da Média e Alta Complexidade, FAEC (Fundo de Ações Estratégicas e de Compensação), Teto

Financeiro de Epidemiologia e Controle de Doenças.

 

15. Durante a internação a hipótese diagnóstica inicial pode não ser confirmada ou pode surgir uma condição clínica superveniente. Ou ainda ser identificada outra patologia de maior gravidade ou complexidade ou intercorrência que implique na necessidade de mudança da conduta inicialmente recomendada ou da especialidade médica/leito. Nestes casos, o procedimento solicitado e autorizado no Laudo para Solicitação/AIH precisa ser modificado. Esta modificação deve ser feita mediante o preenchimento do:

 

A) Laudo de Autorização de Procedimentos Especiais e/ou Mudança de Procedimento de Ambulatorial.

B) Laudo para Solicitação/Autorização de Procedimentos Especiais.

C) Laudo para Solicitação/Autorização de Procedimentos Especiais e/ou Mudança de Procedimento de Internação Hospitalar.

D) Laudo para Solicitação de Mudança de Procedimento de Internação Hospitalar.

E) Laudo para Solicitação/Autorização de Internação Hospitalar.

 

16. No Manual de Normas de Auditoria do Ministério da Saúde/1998, as estruturas organizacionais (Serviços de Saúde sob Gestão Federal, Secretarias de Saúde e Unidades Prestadoras de Serviços – UPS); os procedimentos administrativos operacionais; as áreas de trabalho, operações e processos; o grau de conformidade do serviço (procedimentos documentados e especificações) são definidos como:

A) áreas de soberania do auditor.

B) competências do auditor.

C) áreas de atuação do auditor.

D) áreas de conduta dos auditores.

E) área de aplicação de instrumentos de planejamento pelo auditor.

 

17. De acordo com o “Manual de Orientações Técnicas sobre Auditoria na Assistência Ambulatorial e Hospitalar no SUS” de 2005, em relação à visita do auditor a serviços de saúde, devem ser objeto de verificação:

 

I. A organização hospitalar.

II. Condições relativas à estrutura e funcionalidade.

III. Registro de exames do paciente internado.

IV. O prontuário médico-hospitalar.

V. A composição mínima de registros do processo de atenção.

VI. Análise do prontuário médico-hospitalar.

VII. Análise da AIH x Prontuário após a alta.

VIII. Laudo Médico para Emissão de AIH.

 

Estas atividades fazem parte da:

 

A) auditoria operativa ambulatorial.

B) auditoria analítica hospitalar.

C) auditoria analítica ambulatorial.

D) auditoria mista.

E) auditoria operativa hospitalar.

 

18. Durante o trabalho de inspeção de Serviços de Saúde, o auditor pode evidenciar:

 

I. Filas, condições da sala de espera, tempo de espera e condições de higiene das instalações sanitárias.

II. Existência de marcação prévia de consultas e os respectivos prazos.

III. Registros dos atendimentos completos, com toda descrição do atendimento e o funcionamento do serviço de arquivo desses documentos.

IV. Tempo de duração das consultas. Estes são aspectos relativos a (ao):

 

A) qualidade e satisfação do usuário.

B) auditoria analítica hospitalar.

C) auditoria analítica ambulatorial.

D) acessibilidade e equidade.

E) controle social.

 

19. A responsabilidade dos técnicos do SNA é de fundamental importância quanto à verificação de pontos de estrangulamento, detecção de desperdícios e correção de procedimentos que prejudiquem as ações e os serviços de saúde, voltados para a melhoria da qualidade de vida da população. Uma das ações da Auditoria é a glosa que, conceitualmente, é definida como:

 

A) compensação, indenização, devolução de valor.

B) artifício ou expediente astucioso empregado para a prática de um ato para proveito do autor ou de terceiro.

C) rejeição total ou parcial de recursos financeiros do SUS, utilizados pelos estados, pelo Distrito Federal e municípios de forma irregular ou cobrados indevidamente

por prestadores de serviço, causando danos aos cofres públicos.

D) atos voluntários de omissão e manipulação de transações; adulteração de documentos, registros e demonstrações contábeis, tanto em termos físicos quanto monetários.

E) não conformidade com as normas gerais por todos observadas, como as regras, a lei, a moral ou os bons costumes.

 

20. Considerando a importância da sistematização da produção documental e do registro das atividades de auditoria realizadas no SUS, foi instituído no âmbito do SNA por meio da Portaria n° 2.209, de 04 de dezembro de 2002, o seguinte sistema informatizado:

 

A) SARG-SUS.

B) SUDS.

C) SISPPI.

D) SINAN.

E) SISAUD.

 

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Gabarito

 

1 B 6 B 11 C 16 C
2 E 7C 12 C 17 C
3 A 8A 13 D 18 E
4 B 9 D 14 C 19 B
5 B 10 B 15 E 20 B

 

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